No galinheiro quem cantava era o Galofredo
Sua estimada amiguinha ficava amuadinha
Lá bem no fundo junto com outra escondidinha
Cochichavam uma com outra dele um segredo
Ele gostava mesmo da vizinha magricela
Que mais parecia um pavão com sua cor
Ele não se importava poderia ser até beija flor
O que ele queria era ser o namorado dela
Mas no outro galinheiro ele não cantava não
Lá já tinha dono que cuidava o tempo inteiro
Cuidando de suas amiguinhas em seu terreiro
Não adiantava de nada emanar a sua admiração
É… Galofredo a rinha nunca ficará para ti pronta
Pois de que adiantaria brigar por uma causa tonta
Ângela Lugo
Nota do autor:
“O que tem dono pode ser até admirado
Mais jamais pelo coração desejado”
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário