Saltámos sobre o bafo do dragão,
Esquivámo-nos das temivéis garras.
Elevando a sua poderosa arma na mão,
Adocicásmo-lhe o coração.
Saltámos sobre o seu dorso,
Firmámo-nos nas longas asas,
E de um só grito, “o seu formoso”,
Partimos à aventura... “Zás!”.
(O que quis dizer:)
Num papel, um dragão a pintar...
Envoltos num abraço em prosa,
Com o seu batom de brincar,
Pintámo-lo de cor-de-rosa.
Olhou-me fundo nos olhos, “Ai!”...
Num aperto, o meu respirar roubou,
(apertou-me num longo abraço)
E disse-me baixinho “amo-te pai”...
(ecuou dentro do meu peito)
E voámos, para onde o tempo parou.
Pedro Martins
sexta-feira, 25 de junho de 2010
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