Perdidos na noite, alheios a tudo…
Desviam olhares, lábios de mudo.
Abstêm ver-te, Criança assustada,
Pedindo esmola por entre quem passa.
Estendes na mão pequena e suja
Migalhas do nada… em teu coração.
A fome aperta em pequena barriga,
Pedindo moeda… esmola de Pão!
Pequena Criança, tão só e tão pobre,
Em rosto manchado, a lágrima escorre.
Que vida madrasta, sem esperança!
Um Lar de Criança em noite que cai,
Calor de Mãe, carinho de um Pai…
Repleto de Amor… Pequena Criança…
Carla Bordalo
terça-feira, 1 de junho de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário