Menino de mundos mil
Que mil mundos tu dominas
E neste vil mundo tu sobrevives
Quantas vezes vais tu, nele, ao fundo…
Quantas, da tua dignidade, declinas…
Tu passeias o teu sorriso
Por entre gente, sem siso
Que, neste mundo, desconhece
Como, o amor, acontece
E, tantas vezes, tal ao que parece
Apenas, vive de ódios e maldade
E desconhece a fraternidade
Nem sabe o que, dela, transparece...
Nem um mínimo, que é preciso
É gente que atenta, contra a tua infância!
Que, de modo bestial,
Exploram a desigualdade,
E impõe a sua vontade
Como o faz um animal
Sem usar de qualquer moral
Segue as almas, que bem, ou mal
Tentam por termo à arrogância
Tentam fomentar a tolerância
E que, em tentativa abissal,
Querem exterminar a ganância
As que lutam pela igualdade
Que lutam pela fraternidade
Provocando grande ânsia
Em mundos de mil vontades
Que proliferam, em mentes doentes
Para quem mil mundos seriam insuficientes
E que, sem qualquer pudor, camuflam as verdades
apsferreira
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